A medição de resistividade do solo é crucial elaboração de projetos de aterramento para construção ou renovação de subestações de energia elétrica, parques eólicos, fotovoltaicos, etc.
Neste artigo, vamos definir a importância de realizar a medição de resistividade para aterramentos nessas condições, quais os riscos que ela mitiga e como ela é efetivamente realizada.
Se você possui dúvidas na área, esse artigo foi feito para você. Se está interessado em conhecer mais sobre esse processo crucial em obras de grande porte – processo esse realizado há anos pela Geoanalisys – com certeza encontrará informações relevantes ao longo do artigo.
Podemos começar?
Qual é o propósito da medição de resistividade para aterramentos?
Para entender como deve ser feito o aterramento, é preciso realizar a medição de resistividade, pois a execução da malha se baseia principalmente nas informações descobertas através desse estudo. A resistividade do solo e sua composição são fatores determinantes para que o aterramento seja feito satisfatoriamente.
Além das questões de segurança e de viabilidade, a medição de resistividade evita gastos desnecessários na criação do sistema de aterramento.
Conhecendo as características do solo, é possível definir o que é necessário para que o sistema funcione, o que evita a compra de materiais excedentes e a realização de serviços e operações desnecessárias para a realidade do campo.
O que se entende com a medição de resistividade para aterramentos?
Com a medição de resistividade, é possível entender do que se compõe o solo e suas características tanto mais próximas da superfície (como normalmente é feito em vários tipos de obras) quanto mais profundas. As características do solo são determinantes no que tange à sua resistividade.
Todas essas informações são cruciais para um sistema de aterramento que funciona como o esperado e com segurança.
Então, em poucas palavras, podemos dizer que a resistividade do solo é necessária como determinante no design do sistema de aterramento para novas instalações, principalmente em subestações, parques fotovoltaicos e campos de energia eólica, já que essas estruturas necessitam de um aterramento feito com muito cuidado, visando a melhor execução possível.
Aplicações possíveis
A medição de resistividade para aterramentos pode ser usada para várias estruturas, conforme dissemos ao longo do artigo.
Elaboramos uma pequena lista para enumerar suas principais aplicações:
- Adequação e modernização de subestações;
- Projetos de malhas de aterramento;
- Construção de parques eólicos;
- Construção de parques geradores de energia fotovoltaicas;
- Projetos de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA): pára raios;
- Estudos de viabilidade de leitos de anodos para proteção catódica.
Como é realizada a medição de resistividade para aterramentos?
A medição de resistividade para esses fins segue as normativas estabelecidas na NBR 7117/2012 – Medição da resistividade e determinação da estratificação do solo.
Para realizar o estudo, é necessário cravar no solo quatro eletrodos alinhados e equidistantes, sendo que as medições são definidas como um conjunto de leituras obtidas em uma mesma direção de cravamento e diversos espaçamentos entre eletrodos. Em cada ponto de leitura serão executadas duas linhas de medição ortogonais.
O equipamento utilizado para a medição gera uma corrente nas duas estacas externas, e a variação de potencial da tensão é medida pelas duas interiores. A partir desses valores, é possível calcular a resistividade do solo, e com isso realizar as interpretações plausíveis.
É importante ressaltar que o método de resistividade para aterramentos deve ser realizado por profissionais capacitados para que as informações obtidas sejam verossímeis e compatíveis com a real estrutura do solo.
Por isso, não deixe de entrar em contato com a Geoanalisys e conhecer o trabalho realizado por nós nessa área. Somos especialistas com anos de mercado e estamos mais do que prontos para te ajudar nessa tarefa. Venha conversar conosco!
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(imagens: divulgação)