A identificação de contaminantes no solo é um esforço que perpassa o bem estar de comunidades inteiras, o respeito ao meio ambiente e ao entendimento de que a exploração humana sobre o planeta não precisa ser destrutiva.
A eletrorresistividade na identificação de contaminantes atua como um método geofísico voltado, portanto, ao conhecimento dos danos causados por vazamentos de tanques subterrâneos, tubulações industriais, depósitos de resíduos, dentre outros.
Com a possibilidade de realizar análises não destrutivas do solo – a aplicação do método da eletrorresistividade é feita em superfície – garante-se a segurança da operação e a certeza de que os esforços para mitigar os danos causados pela contaminação não se tornem ainda mais extensos. Além disso, o processo é mais ágil e os custos são menores.
Neste artigo, vamos discorrer sobre a aplicação do método da eletrorresistividade na identificação de contaminantes no solo, mostrando como ela atua, quais as vantagens de se utilizar dela e quais as informações que é possível extrair com esse método. Vamos começar?
Eletrorresistividade na identificação de contaminantes no solo: como o método funciona?
A eletrorresistividade parte de um princípio relativamente simples: a grosso modo, uma corrente elétrica é aplicada ao solo através de um par de eletrodos e a medida da diferença de potencial gerado é medida em outro par de eletrodos introduzidos ao solo, e então calcula-se as resistividades dos materiais geológicos no subsolo. A medição da resistividade dos elementos que compõem o subsolo permite o entendimento da composição litológica bem como heterogeneidades naturais ou não.
O mesmo princípio é aplicado na identificação de contaminantes no solo: eles possuem distinções nas suas propriedades condutivas que permitem a sua correta localização e a diferenciação em relação ao material geológico encaixante.
Com o método da eletrorresistividade, é possível não só delimitar a ocorrência do contaminante, como também entender as feições geológicas e hidrogeológicas da região de estudo.
Mas falando nisso…
Mais do que a identificação de contaminantes no solo: o entendimento das suas feições
Para entender a extensão dos danos que podem ser causados pela contaminação do solo, é necessário entender como o próprio solo se comporta em relação a ele.
Além disso, também é necessário avaliar a possibilidade de contaminação de lençóis freáticos e outras fontes de água subterrânea na região, o que pode colocar em risco a saúde de moradores de comunidades próximas além da fauna e da flora regionais.
Com isso, o entendimento do dano causado pelos vazamentos é alto, e o melhor de tudo: a identificação de situações comprometedoras à saúde e a vida de comunidades é feita de forma mais ágil e eficiente, o que permite maior segurança ao lidar com os vazamentos.
Mas já que estamos falando de vantagens, continue a leitura do próximo tópico para saber mais sobre o que a eletrorresistividade pode trazer como benefícios.
As vantagens da eletrorresistividade na identificação de contaminantes no solo
- Velocidade: é possível mapear grandes áreas contaminadas com mais velocidade, se comparada a execução de uma malha de sondagens diretas.
- Custo reduzido: como o processo do levantamento geofísico é mais rápido, também há uma redução nos encargos com a empresa contratada.
- Verificação ampla: como dissemos, além de identificar os contaminantes no solo, a eletrorresistividade também mapeia as feições do solo. Dessa forma, o método de investigação é mais abrangente, e permite um planejamento mais conciso para a contenção e a drenagem.
- Segurança: por ser um método não invasivo, a segurança dos trabalhadores e dos moradores da região é garantida. Dependendo do tipo dos contaminantes, podem haver problemas relacionados à sua combustão, a gases liberados e à precipitação do material por conta da pressão, por exemplo.
Viu só como a eletrorresistividade é muito aconselhável na identificação de contaminantes no solo? Para mais artigos como esse, não deixe de seguir o nosso blog!
E se você tiver dúvidas sobre a aplicação da eletrorresistividade, entre em contato com os especialistas da Geoanalisys. Nós garantimos que possuímos conhecimentos mais do que satisfatórios para resolver qualquer questão que você nos apresentar.
Até o próximo artigo!
(imagens: divulgação)